CONEXÃO COM A FLORESTA, CONEXÃO COM OS POVOS ORIGINÁRIOS
VOCÊ JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA VIVÊNCIA IMERSO NA CULTURA INDÍGENA?
Os festivais culturais na aldeia tem como principal objetivo a troca de saberes e um intercâmbio cultural com os povos da floresta.
Durante o período da vivência ou festival, se vivenciam momentos incríveis repletos de alegria, conhecimento, experiências boas e natureza!
Sendo assim também, um momento único para esses povos, pois ali se reúnem em comunidade para celebrar e manifestar sua cultura ancestral.
Através de viagens em grupos para a participação dos eventos, o propósito das vivências culturais é facilitar imersões na floresta amazônica, com o intuito de promover a consciência, contribuindo com a preservação desta sabedoria ancestral e a valorização da cultura dos povos originários, em especial a do povo Noke Koî - Aldeia Toniya ( Terra Indígena Rio Gregório).
PROPÓSITO DAS VIVÊNCIAS
EVENTOS QUE CURAM NOSSA ALMA!
Devido a complexa logística para deslocamento as vivências ocorrem em grupos, autorizados previamente pelas lideranças da aldeia.
A vivência é uma aliada dos povos indígenas pois divulga sua cultura afirmando sua identidade que há muitos anos lhe foram negada, podendo ter hoje o reconhecimento e respeito de quem os visitam, ao mesmo tempo em que pode ser um facilitador ao sustento da aldeia, contribuindo para o desenvolvimento de melhores infraestruturas, melhorando a qualidade de vida desses povos, desde que a proteção a essa cultura milenar favoreça o sustento dos seus habitantes.
Cultura indígena, eventos e turismo podem caminhar juntos em prol de auxiliar na manutenção dos costumes e tradições dos povos originários. Esta atividade é fonte de renda para diversas aldeias, mas pode impactar diretamente na vida dos povos visitados, por isso deve ser estrategicamente e cuidadosamente planejada, por pessoas que em primeiro lugar, respeitem os povos originários, suas terras e costumes.
Sempre deixamos claro que essa experiência de visitar a comunidade não é um turismo qualquer, mas sim um ETNOTURISMO, ou seja, um tipo de turismo em que os visitantes conhecem de perto a realidade desse grupo étnico, vivenciam seus costumes, nesse caso, especialmente a do povo indígena Noke Koî (Katukina). Pra isso é preciso ir aberto a uma nova forma de ver as coisas, respeitando o povo, seus costumes e tendo a consciência de que você está indo para viver um pouco dessa realidade, fazendo parte dela de certa forma, sem "tratamentos especiais" , tendo que se adaptar ao meio, claro com os cuidados da organização.
BENEFÍCIOS DOS EVENTOS CULTURAIS NA ALDEIA
Dado o desafio financeiro de tornar real todas as estruturas necessárias, e demais objetivos, a aldeia Toniya visa manter abertas as vivências bem como as visitações a aldeia e trabalhos de cura com os pajés durante todo o ano. Assim podendo concretizar as metas que possuem, a partir do seu trabalho de fortalecimento cultural, de valorização das suas medicinas e costumes tradicionais.
Para saber mais como ajudar nos projetos de impacto social da aldeia Toniya entre em contato com as lideranças da aldeia e/ou seus colaboradores. (Entre em contato pelo site ou através do whatsapp/telegram ou Instagram: @shaorewe | @aldeia.toniya | @nokekoi_vana | @_jaquezubek)
Os recursos das vivências na aldeia Toniya tem como objetivo desenvolver projetos de estruturação da aldeia, tais como casa de farinha, poço artesiano, compra de ferramentas, casa de ferramentas, distribuição de água, saneamento básico, construção de centro de pesquisa, compra de barcos, entre outras necessidades. Todas essas estruturas trazem para aldeia um grande desafio financeiro. Com isso as vivências tem o intuito de construir parcerias e conseguir recursos para vencer tal desafio. Após a colonização tais estruturas se fazem ainda mais necessárias, dado que a época da seringa deixou várias marcas no povo Noke Koî (Katukina).
POVO NOKE KOÎ
Noke Koî significa povo verdadeiro, na sua história conta-se que surgiram de baixo da terra, qual foi um chamado do grande espírito Kokapinotxari.
Dentro dessa etnia indígena chamada Noke Koî (Katukina) se divide seis clãs familiares quais cada um possui sua força, suas características. Há o clã Varinawa (povo do sol), Kamãnawa (povo da onça), Wanînawa (povo da pupunha), Satanawa (povo da lontra), Nomanawa (povo do Juriti) e Nainawa (povo do céu).
Falam 99% seu idioma materno chamado Nokevana (tronco linguístico Pano), vivem em aldeias situadas em duas terras indígenas, sendo uma delas a T.I. Rio Gregório , no município de Tarauacá (AC) onde está a aldeia Toniya.
A cultura do povo Noke Koî sempre foi muito presente, uma das etnias do Acre (Brasil) que não perdeu os costumes tradicionais da cultura, mas sim os fortalece, com sus histórias milenares, ritualísticas, seu idioma materno e suas práticas do dia a dia.
ALDEIA TONIYA
Terra Indígena Rio Gregório | Acre | Brasil
A aldeia Toniya foi criada por duas figuras muito importantes no povo Noke Koî, no Rio Gregório e no Acre, os pajés anciões mais antigos da etnia Noke Koî. Pajé Kochti Kamãnawa e Pajé Mekê Wanînawa, verdadeiras bibliotecas vivas desse povo, patrimônios da humanidade! Aldeia tradicional onde há um respeito em comunidade, um respeito pla cultura muito forte, habitando o total de 27 famílias.
Na aldeia Toniya, localizada na Terra Indígena Rio Gregório, na floresta amazônica, há 08 horas de barco da cidade de Tarauacá, a cultura e tradição Noke Koî (Katukina) são passadas de geração em geração.
Kochti Kamãnawa de 95 anos, ancião conhecido como Romeya (pajé verdadeiro) mais forte do povo Noke Koî, pois é um grande curandeiro, último pajé de uma linhagem de pajés fortes e respeitados que existiu dentro da cultura do povo Noke Koî (Katukina), pois nenhum dos seus filhos herdou esse dom, já passou por inúmeros processos desafiadores de iniciação espiritual, sendo seu pai o Pajé mais forte de sua época, chamado Aro Kulina (outra etnia indígena que vivia na região). Kochti também é o pajé que possui a maior diversidade de cantos de cura Saíte e Shoiti, além de ser um ancião da geração antiga e possuir diversos conhecimentos de ritualísticas e práticas tradicionais.
KOCHTI NOKE KOÎ
Mekê Wanînawa de 89 anos, pajé ancião professor de cultura tradicional, dos cantos milenares Txirîti, guerreiro que atuou junto na linha de frente na demarcação da primeira Terra Indígena Noke Koî chamada T.I Rio Gregório em 1983, e filho de uma figura importante do povo Noke Koî chamado Tima Varinawa. Em sua época foi um grande líder político, um Tochawa (Cacique) forte, qual fundou a aldeia Sete Estrelas hoje ocupada pelo povo Yawanawa, foi um dos primeiros a comercializar com os não indígenas, começou a distribuir mercadoria para todos os parentes, desde roupas, materiais de trabalho, entre outras coisas. Também atuou nos movimentos de luta pelos direitos do seu povo, tendo hoje sua imagem reconhecida na região como um grande líder e professor.
MEKÊ NOKE KOÎ
VANA NOKE KOÎ
Nascido e criado em terra indígena, falando 99% sua língua materna, Vana é um líder, idealizador do espaço de vivencias da Aldeia Toniya, pesquisador e incentivador de cultura tradicional. Desde pequeno passou pelo processo de limpeza e iniciação da cultura, banhado, rezado e apanhado de ervas em seu corpo para um fortalecimento e conexão espiritual. Também em 2023 fez aplicação de 200 pontos de kambo com o pajé mais antigo irmão de sua avó, pajé Kochti Kamãnawa, prática antiga da cultura Noke Koî. Há mais de 5 anos conduz rituais sagrados a fora da aldeia, tanto no Brasil quanto fora de seu país, onde sai com o propósito de levar a causa dos povos indígenas, os saberes ancestrais do seu povo, conhecimentos que aprendeu com seu avô Mekê que o criou, com o pajé Kochti, fazendo a ponte com o mundo da cidade proporcionando aos irmãos uma vivência profunda imersa na cultura Noke Koî afim de que possam se conectarem um pouco com a natureza, com a espiritualidade. E assim, também levando a causa de sua comunidade e família, sendo um dos jovens lideres que esta na linha de frente na organização da aldeia conduzindo os mutirões, atividades em gerais, vivências turísticas e participando dos movimentos políticos junto de sua esposa, discutindo as pautas importantes.
ARO NOKE KOÎ
No ano de 2022, Aro tomou o cargo de Presidente da Associação Noke Koî do Rio Gregório, desde então é a principal liderança na linha de frente participando dos encontros dos projetos em andamento e das reuniões políticas tanto dentro, quanto fora da aldeia. Também, fica na função de buscar apoio do governo, das instituições para melhoria da comunidade, está na luta dos direitos indígenas para a sua família e sua aldeia, também já foi prestigiado com um dos melhores agentes de saúde quando atuava no cargo, dando seu melhor para ver resultados.
Em quanto nesse cargo já conquistou algumas melhorias para sua comunidade e outras aldeia Noke Koî da T.I. Rio Gregório, como instalação de energia solar, wi-fi para a comunicação básica, um barco completo para cada aldeia, etc.
Varisina Noke Koî
Jovem liderança
Voko Noke Koî
Agênte de saúde
Mene Noke Koî
Pajé | Professor
Ne'a Noke Koî
Professor
Essas figuras desempenham um papel extremamente importante na comunidade, são eles que contribuem no funcionamento da mesma, cuidando, ensinando e incentivando a juventude. Em especial as lideranças são representantes da comunidade em geral, estão na linha de frente nas discussões, nas organizações, nos movimentos de mutirão e na linha de frente das atividades culturais, afim de incentivar os demais jovens a fortalecer a cultura do seu povo, visando o interesse na cultura tradicional.
Mais do que apenas uma viagem, a proposta nos convida a uma profunda imersão na espiritualidade e na cultura Noke Koî, verdadeiros guardiões de saberes ancestrais.
Vamos estar em contato com a Floresta Amazônica preservada por esses guardiões que tem suas raízes em profunda conexão com a natureza, tendo o privilégio de desfrutar da presença dos anciões desta aldeia - Aldeia Toniya.
Requer uma organização e logística antecipada para chegar na Aldeia Toniya.
Para uma viagem proveitosa até a comunidade indígena, entre em contato através do site Shaorewe, onde será apresentada e discutida todas as informações necessárias.
Em território brasileiro, você deve ir de avião até o município de Cruzeiro do Sul ou Rio Branco, no estado do Acre | Brasil.
Destas cidades, segue-se via Terrestre até a Vila São Vicente, no porto, onde se embarca no barco a motor até a comunidade, tendo duração geralmente de 5h à 6h de subida pelo Rio Gregório.
A VIAGEM, UM CHAMADO...
ATIVIDADES INCLUSAS NA VIVÊNCIA
- Pintura corporal Noke Koî
- Roda de Rome Poto (Rapé)
- Roda de cantos tradicionais Txirîti
- Contação de história com os anciões
- Caminhada da floresta
- Brincadeiras tradicionais
- Festejo com Matxo (Caiçuma)
- Cerimônia com as medicinas tradicionais Oni (Ayahuasca), Rome Poto (Rapé), Vero Txesheti (Sananga) e defumação com Sepa (resina da Amazônia)
- Duas aplicações da medicina do Kambo
- Banho de ervas da floresta amazônica
- Passeio na Samauma (árvore sagrada dos espíritos)
- Exposição de artesanatos
- Alimentação três vezes ao dia
- Hospedagem
(A programação pode estar sujeita a alterações caso seja necessário)
- Rede | Mosquiteiro ou Barraca | Colchonete
- Cobertor | Saco de dormir
- Lanterna
- Botas para chuva (Galocha)
- Capa de chuva
- Protetor solar
- Toalha de banho
- Higiene pessoal
- Repelente
- Kit de primeiros socorros (remédios emergenciais para Febre e Infecção)
- Garrafa de água
- Chapéu ou Boné
- Agasalho
- Alimento extra
- Chinelo
- Roupa confortável
Para uma viagem segura e bem aproveitada, recomenda-se tomar a vacina de FEBRE AMARELA com no mínimo 15 dias de antecedência à chegada a floresta
SUGESTÕES DO QUE LEVAR
ALDEIA TONIYA | ACRE
POVO NOKE KOÎ | FLORESTA AMAZONICA
Requer uma organização e logística antecipada para chegar na Aldeia Toniya.
Para uma viagem proveitosa até a comunidade indígena, entre em contato com os colaboradores e lideranças da aldeia, onde será apresentada e discutida todas as informações necessárias.
Em território brasileiro, você deve ir de avião até o município de Cruzeiro do Sul ou Rio Branco, no estado do Acre | Brasil.
Destas cidades, segue-se via Terrestre até a Vila São Vicente, onde acontece o embarque fluvial, ali damos continuidade a viagem com duração em média de 5h (cinco horas) de barco a motor pelo Rio Gregório até a comunidade indígena.
CONTRIBUIÇÃO
BRASILEIROS: R$6.500,00
ESTRANGEIROS: R$ 9.000,00
INCLUSO:
- Toda a programação de atividades na aldeia;
- Transporte fluvial de ida e volta;
- Alimentação 3x ao dia (café da manhã, almoço e janta):
- Hospedagem.
PASSAGENS AÉREAS ATÉ O ACRE NÃO ESTÃO INCLUÍDAS
ATENÇÃO: Não compre nenhum voo até a viagem ser confirmada (ter o mínimo de participantes)
INSCRIÇÕES
Enviar mensagem através do Instagram @shaorewe, whatsapp +55 (41) 997523234 ou e-mail - shaorewe@gmail.com